O roteiro “Passado e Presente: conexões nos trilhos da CPTM” foi uma proposta apresentada pelo pMF, a partir de Ewerton Henrique de Moraes, com colaboração de Evandro Nogueira Santana Junior e Milena Meira da Silva. O roteiro ocorreu no dia 18 de agosto em meio a Jornada do Patrimônio de São Paulo, realizada nos dias 18 e 19 de agosto, através do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo.

Para situar o diálogo que abordou a riqueza do patrimônio ferroviário e curiosidades sobre a operação dos trens, o local escolhido para contar parte desta história foi o pátio ferroviário e a Estação da Luz. Ademais da beleza arquitetônica, buscou-se além de discutir sobre o conjunto ferroviário, visitá-lo. Lá foram vistos alguns trens históricos e uma bela paisagem.

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Estação da Luz em São Paulo. Foto: Milena Silva, 2018.
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Oficina de manutenção de locomotivas. Foto: Milena Silva, 2018.

A visita teve início às 08h30 do dia 18 de agosto no saguão principal da Estação da Luz. Nessa primeira etapa houve a apresentação dos 21 participantes do roteiro. Em meio ao tema “passado e presente”, o guia de turismo Ewerton Moraes atentou o grupo quanto aos vestígios da São Paulo Railway e RFFSA, tudo isso, em meio aos logos e comunicações da CPTM. Tratando-se, portanto, das antigas e atual administradoras do conjunto ferroviário.

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Participantes do roteiro “Passado e Presente: conexões nos trilhos da CPTM” no saguão principal da Estação da Luz. Foto: Evandro Santana, 2018.

Em seguida os participantes foram direcionados a entrada da estação (Museu da Língua Portuguesa). Neste percurso foram feitas breves menções ao contexto cultural da Luz (atual). O Mapa dos Transportes Metropolitanos, como um elemento do presente, serviu de apoio as discussões sobre as empresas que deram origem à CPTM e quais eram os destinos destas linhas no passado.

As questões operacionais foram abordadas logo ao entrar na Estação da Luz. Destacou-se a quantidade de pessoas que passam por ali diariamente, na média de 500 mil. Pelo corredor, o guia chamou atenção quanto a obra da artista Maria Bonomi. Nesta obra denominada “Epopéia Paulista” a artista remete aos elementos ligados ao processo de migração em São Paulo, principalmente às referencias do Nordeste do país, além dos curiosos tipos de objetos deixados na sessão de “achados e perdidos” da CPTM. A abordagem nesse trecho se relacionou ao tempo (cotidiano), sob o questionamento: Quantas pessoas param para ver a obra?

Na plataforma central foi possível verificar o KM Zero, ou seja, o ponto de partida de todas as linhas da CPTM (operação). Avançando pela plataforma (área restrita), o grupo teve acesso ao pátio ferroviário. Neste local as discussões estiveram voltadas as questões da operação e manutenção da frota de trens. Na Locobreque (máquina que trabalhou no sistema funicular de Paranapiacaba) foi retomada as discussões sobre o passado e presente. Deste ponto é possível visualizar a Estação Júlio Prestes.

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Participantes do roteiro “Passado e Presente: conexões nos trilhos da CPTM” na Estação da Luz. Foto: Evandro Santana, 2018.

 

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Participantes do roteiro em frente a Locobreque da SPR com a Estação Júlio Prestes  ao fundo. Foto: Evandro Santana, 2018.

A visita foi finalizada no auditório da Associação dos Engenheiros da EFSJ, ambiente no qual foi possível abrir as discussões para demais questionamentos e dúvidas relacionadas ao tema tratado no roteiro.

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