Projetos de pesquisa MF
Autor: Ewerton Henrique de Moraes (CV Lattes)
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Romero de Oliveira (CV Lattes)
Vigência: 01 de outubro de 2014 – 30 de setembro de 2015
Agência financiadora: FAPESP (processo nº 14/o4139-6)
Os tombamentos de bens ferroviários no Estado de São Paulo tiveram início com a abertura do processo da Estação Ferroviária de Bananal ao final da década de 1960. Entre 1969 e 1984, recorte deste estudo, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) reconheceu 10 (dez) bens de origem ferroviária. Estas proteções, em sua maioria, compreendem apenas o edifício de embarque e desembarque de passageiros. O elevado número de estações reconhecidas no Estado é apontado como uma tendência nostálgica e tratamento unitário das partes. Não há dúvidas que são elementos relevantes na composição das memórias, contudo, pouco esclarecedores da importância tecnológica e econômica das ferrovias. A partir destas considerações nos interessa saber: qual o argumento que justificou as proteções de bens ferroviários no período? Para atuar neste problema tomaremos como estudo de caso o tombamento do Acervo da Estrada de Ferro Perus Pirapora. Desta forma, temos como objetivo compreender os argumentos para valoração e conflitos presentes neste processo de tombamento, para assim contribuir com as reflexões sobre as práticas oficiais de preservação do patrimônio ferroviário no Estado de São Paulo.
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