No último dia 12 de setembro ocorreu a primeira fase do XXX Congresso de Iniciação Científica da UNESP. Realizado anualmente, o Congresso de Iniciação Científica da UNESP acontece em duas fases, sendo a primeira fase local, onde os trabalhos são apresentados, avaliados e selecionados dentro dos respectivos campus para a segunda fase. Na segunda fase, os trabalhos selecionados de cada unidade universitária são apresentados conjuntamente em um único campus. O evento é uma oportunidade de troca de informação e experiências para os alunos de graduação que desenvolvem pesquisas de iniciação científica.
Na trigésima edição do congresso, realizada em 2018, quatro discentes de graduação da equipe Memória Ferroviária tiveram oportunidade de apresentar seus trabalhos referentes aos temas do projeto.
A graduanda em História pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Andreza Vellasco, apresentou o trabalho “Acervo bibliográfico do Museu da Companhia Paulista: identificação de histórico do acervo como estratégia de valoração do patrimônio documental”. Sua pesquisa tem como proposta estudar o acervo bibliográfico do Museu da Companhia Paulista em Jundiaí, com o objetivo de identificar como se deu a formação desse acervo, a fim de contribuir para a valoração e organização do mesmo como patrimônio documental relevante aos estudos em história ferroviária.
Três alunas do curso de Turismo também apresentaram suas pesquisas no campus experimental de Rosana. O trabalho “Ruínas ferroviárias de Campinas: análise da monitoria turística”, realizado pela discente Victoria Tatini, tem proposta analisar como as ruínas existentes no Complexo FEPASA em Campinas são abordadas durante visitas pedagógicas guiadas ao local.
A participação da aluna Ana Paula Marques se deu através da pesquisa intitulada, “Estação Ferroviária de Rio Claro e Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade: análise comparativa do potencial turístico”, que tem por objetivo realizar uma análise comparativa dos bens patrimoniais do sistema ferroviário de Rio Claro, afim de analisar sua viabilidade turística de maneira comparativa com intuito de desenvolvimento do Turismo Cultural.
O estudo denominado “Estação Guanabara (Campinas, SP): Identificação de referências culturais relativas a bens ferroviários”, desenvolvido pela graduanda Alessandra Oioli, tem como proposta identificar a memória que a população tem da área do pátio da estação Guanabara, a fim de verificar quais “lugares de memória” da ferrovia poderiam ser considerados referências culturais ao turismo.
Este tipo de evento contribui para disseminação de informações sobre o trabalho realizado dentro do projeto Memória Ferroviária e incentiva o engajamento dos membros em nível de graduação.